Roteiro “Duas Vezes em Roma” Parte 2 (Giardino Degli Aranci)

Nota: Roteiro feito em Março de 2014, portanto, algumas ou todas as informações podem estar desatualizadas. Espero voltar em breve e aí eu atualizo o post!

Como eu já contei aqui, as minhas pesquisas sobre Roma começaram bem antes da viagem e muito antes ainda do meu livro. Entre os muitos sites que eu visitei, os muitos livros que eu consultei e as muitas pessoas que eu importunei com perguntas, em algum momento (não lembro como ou quem…sorry!), fui apresentada ao Parco Savello que, para os íntimos, é conhecido como Giardino Degli Aranci (Jardim das Laranjas). Gente, é uma das vistas mais lindas da cidade. Ao fundo, bem no fundo mesmo, é possível ver a cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, bem como diversas igrejas e prédios históricos (além do rio Tevere, é claro). O parque tem esse nome em homenagem à família di Savelli e está localizado no que antes era o castelo deles (chique!). De fato, ele ocupa uma área bem pequena, mas a magia por trás da vista, dos casais, das crianças e dos idosos que passam por ali, torna o lugar um must see da cultura romana.

Bem, depois da minha declaração de amor ao jardim, vou te passar algumas informações básicas!

Passo a passo para chegar ao Parco Savello:

Para chegar lá é bem fácil, mas é preciso subir uma ladeira meio chatinha. Eu digo “chatinha” porque exercício é um SACO, mas a gente vai subindo e nem sente, sabe? São vários os ônibus que te deixam lá, por isso recomendo o uso do Google Maps. Ele vai te dizer exatamente qual deles pegar. Se você não tiver internet na rua, antes de sair do hotel faça seu itinerário e escolha o ponto de ônibus mais próximo como ponto de partida.

No meu caso, eu tinha acabado de almoçar no That’s Amore (logo menos tem post sobre ele) e andei até Corso-Minghetti para pegar o ônibus 628 em direção à Baronio. O caminho é lindo e funciona bem como visita turística pela cidade (no trailer de “Duas Vezes em Roma” vocês verão uma parte do caminho em vídeo); aí você desce em Circo Massimo – Roseto Comunale e vai andando.

Quando avistar o Circo Massimo (essa construção ao fundo) já está chegando o ponto da descida.

Olha o povo subindo (o grupinho barulhento de franceses ali atrás)

São tantas entradas e bosques que você fica tentada a entrar em cada um deles, mas seu coração paranoico te prende e te faz pensar que no fim daquelas maravilhosas ruelas de terra pode ter um louco te esperando.

Continue a subir!
Um dos becos lindos (e suspeitos kkkkkk)

Aí você segue seu caminho e vai até o seu destino final. Você sabe que está chegando perto quando o cheiro das laranjas começa a inundar a rua, quando você começa a ouvir o grito das crianças e os adolescentes barulhentos que acabaram de sair do colégio e não tem o que fazer.

À sua direita, a entrada para o jardim.
A cúpula de São Pedro ao fundo ❤

Infelizmente, as pilhas da câmera morreram 😦 (sim, comprei à pilhas porque facilita bastante, mas não carreguei as extras. Ponto para mim!) Não tive como tirar todas as fotos que eu gostaria, mas ainda consigo lembrar do cheiro das laranjas, das pessoas completamente encantadas com a cidade e do tempo que eu passei sentada no largo parapeito com  vista para o cotidiano e para a beleza da minha Roma.

Para ir embora? Volte todo o caminho até o ponto de ônibus e, no lugar de subir, siga em frente até o metrô Circo Massimo. Você também pode esperar outro ônibus e seguir com ele, mas é bem mais interessante andar até o metrô e ver a vida passar.

Fato cômico: Gente, os moleques franceses que estavam lá pegaram TODAS as laranjas que estavam ao alcance de um ser humano normal e eu fiquei lá, feito uma louca e fazendo cosplay de Tarzan, tentando subir na árvore para roubar laranja ( #descontodoscincodedos). Um senhorzinho bastante simpático se aproximou de mim e disse “ei, o gosto é ruim. Não vale esse trabalho não. Além do mais, só é bom mesmo para quem está doente, pois tem poder de cura”. Suspirei me dando por vencida, dei um sorriso de orelha a orelha para ele e fui embora. Sem laranja, mas feliz da vida por ter tido a chance de estar ali.

Beijos,

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